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segunda-feira, 13 de julho de 2015

«Quem vos recebe, a Mim recebe» Evangelho segundo S. Mateus 10,34-42.11,1


Livro de Êxodo 1,8-14.22. 
Naqueles dias, subiu ao trono do Egipto um novo rei, que não tinha conhecido José.
Ele disse ao seu povo: «Vede como o povo de Israel se tornou maior e mais forte do que nós.
Temos de tomar contra ele medidas prudentes, para que não aumente ainda mais. De contrário, em caso de guerra, juntar-se-ia aos nossos inimigos, combateria contra nós e acabaria por abandonar o país».
Colocaram então o povo de Israel sob as ordens de capatazes, para o sujeitarem a trabalhos forçados, e foi assim que ele construiu para o faraó as cidades de armazenagem Pitom e Ramsés.
Mas quanto mais o oprimiam, tanto mais o povo se multiplicava e crescia.
Por isso os egípcios, temendo os filhos de Israel, sujeitaram-nos a duros trabalhos
e fizeram-lhes a vida amarga com tarefas pesadas: preparação de barro e de tijolos, toda a espécie de serviços agrícolas, além das restantes tarefas a que os obrigavam duramente.
E o faraó deu esta ordem ao seu povo: «Deitai ao rio todos os filhos que nascerem aos hebreus; mas deixai viver todas as filhas».



Livro de Salmos 124(123),1-3.4-6.7-8. 
Se o Senhor não estivesse connosco,
que o diga Israel,
se o Senhor não estivesse connosco,

os homens que se levantaram contra nós
ter-nos-iam devorado vivos,
no furor da sua ira.


As águas ter-nos-iam afogado,
a torrente teria passado sobre nós;

sobre nós teriam passado
as águas impetuosas


Bendito seja o Senhor,
que não nos abandonou como presa dos seus dentes.
A nossa vida escapou como pássaro

do laço dos caçadores:
quebrou-se a armadilha
e nós ficámos livres.

A nossa proteção está no nome do Senhor,
que fez o céu e a terra.


Evangelho segundo S. Mateus 10,34-42.11,1.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus apóstolos: «Não penseis que Eu vim trazer a paz à terra. Não vim trazer a paz, mas a espada.
De facto, vim separar o filho de seu pai, a filha de sua mãe, a nora da sua sogra,
de maneira que os inimigos do homem são os de sua casa.
Quem ama o pai ou a mãe mais do que a Mim, não é digno de Mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a Mim, não é digno de Mim.
Quem não toma a sua cruz para Me seguir, não é digno de Mim.
Quem encontrar a sua vida há-de perdê-la; e quem perder a sua vida por minha causa, há-de encontrá-la.
Quem vos recebe, a Mim recebe ; e quem Me recebe, recebe Aquele que Me enviou.
Quem recebe um profeta por ele ser profeta, receberá a recompensa de profeta; e quem recebe um justo por ele ser justo, receberá a recompensa de justo.
E se alguém der de beber, nem que seja um copo de água fresca, a um destes pequeninos, por ele ser meu discípulo, em verdade vos digo: não perderá a sua recompensa».
Depois de ter dado estas instruções aos seus doze discípulos, Jesus partiu dali, para ir ensinar e pregar nas cidades daquela gente.

«Quem vos recebe, a Mim recebe»

«Quem acolher este menino em Meu nome, é a Mim que acolhe», diz o Senhor (Lc 9,48). Quanto mais pequeno for esse irmão que se acolhe, mais Cristo estará presente nele. Porque, quando recebemos uma pessoa importante, é muitas vezes por vã glória que o fazemos; mas aquele que recebe um pequenino, fá-lo com uma intenção pura e por Cristo. «Eu era peregrino e recolhestes-Me», disse o Senhor. E ainda: «Sempre que fizestes isto a um destes Meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes» (Mt 25,35.40). Pois que se trata de um crente e de um irmão, por mais pequeno que ele seja, é Cristo que com ele entra. Abre pois a porta da tua casa, acolhe-O.

«Quem recebe um profeta por ele ser profeta, receberá recompensa de profeta.» Portanto, aquele que receber Cristo receberá a recompensa da hospitalidade de Cristo. Não ponhas em causa estas palavras, confia nelas. Ele próprio no-lo disse: «Neles, sou Eu que apareço.» E para que não duvides disto, o Senhor decreta um castigo para aqueles que não O receberem, e honras para os que O receberem (Mt 25,31ss); ora, não o faria se não fosse pessoalmente tocado pela honra ou pelo desprezo. «Acolheste-Me, diz, na tua casa; Eu receber-te-ei no Reino de meu Pai. Libertaste-Me da fome; Eu libertar-te-ei dos teus pecados. Viste-Me preso; Eu far-te-ei ver a tua própria libertação. Viste-Me estrangeiro; Eu farei de ti um cidadão dos céus. Deste-Me pão; Eu dar-te-ei o Reino como herança e tua plena propriedade. Ajudaste-Me em segredo; Eu proclamá-lo-ei publicamente, dizendo que és meu benfeitor e Eu, teu devedor.»



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